O dedo de Cachoeira aparece a todo instante na máquina pública e na máquina privada; em governos estaduais, em prefeituras, em Assembleias Legislativas, ministérios, tribunais, gabinetes e latrinas de todo tamanho e feitio. É dele a única digital que aparece em tudo que é canto, em tudo quanto é buraco.

Bom se era masturbação, Carlinhos Cachoeira não comeu ninguém; penetrou-se apenas. Sua prática era autoprazerosa, não ia fundo no buzafan de ninguém. E, ao que parece e aparece, era só o dedo que aparecia e aparece. O dedo de Carlinhos Cachoeira. O dedo de maior carga erótico-financeira da República. O maior dedo dos governos transparentes e invisíveis do Brasil. Uma espécie de artefato proctológico para uso individual, sem contraindicação.
Na pior das hipóteses, o dedo de Carlinhos Cachoeira aparece nas pegadas deixadas por animais de outras espécies, diferentes em gênero, número e grau do velho conhecido e respeitável zoón politikon. Aí sim, se ele meteu mais que o dedo e bolinou mais que uma espécie de mamíferos quadrúpedes, ou de aves de rapina, o caso já é mais grave.
Aí, Carlinhos Cachoeira já não estava mais sozinho; aí deu zebra; já fazia fuque-fuque e ronça-e-fuça emparceirado. Quer dizer, resfolegava outrém, ainda que do animal planet.

Afora isso, basta o seu defensor público Márcio Thomaz Bastos entrar com um habeas corpus no Supremo, alegando que Carlinhos Cachoeira é um onânico contumaz; que faz tudo sozinho e não bota no buzanfan de ninguém.
Pronto, vai na hora pro olho da rua. Afinal, a masturbação é a salvação da humanidade. Até pode ser socialmente condenável em algumas culturas, mas não pega nem causa doença. Já pensou se não fosse la palmita de la mano, o que seria do mundo? E o que seria desse Brasil de segredos de Polichinelo sem o dedo de Carlinhos Cachoeira?!?
E imaginar que um dia , não tão remoto assim, Castor de Andrade, confinado por alguns meses na Ilha grande, quando da edição do AI 5, ainda pela junta, MELLO, RADEMAKER, LIRA, nos proporcionara, amantes incondicionais do violento, viril, porém leal, esporte bretão, a formação de alguns esquadrões alvi-rubros, simplesmente inesquecíveis e amiúde garfado pelos nossos ábitros e bandeirinhas. Afinal, era a camisa,era leve... Saudações do Planta do Deserto, a quem, basta, tão somente, o orvalho do alvorecer...
ResponderExcluirLamento sincero e despojado de quaisquer vaidades e interesses inconfessáveis, tê-los encontrados somente agora. Porém, nunca é tarde e espero que voçês tenham vida longa, na plataforma que, breve, tornará obsolescente, a Banca de jornais e de revistas.Desaparecerão. Talvez, para os mais renitentes, a ter compulsão por tatear longos ensaios e reportagens investigativas, ainda restará algum espaço...Falou seu admirador, afinal, não leva a vida na flauta, quem vive de fazer pauta..., O Planta do Deserto....Bastando o orvalho do alvorecer...
ResponderExcluirnte